
A "Guerra Urbana", isso mesmo, em letras maiúsculas para denunciar que o País anda no caos da violência. E já não suportamos mais. Seja ao vivo, ali pela TV ou acontecendo com você. Cara a cara com o que há de mais revoltante num ser humano. Mas como resolver esse problema?
As empresas desprezam capacitar jornalistas para enfrentar a violência por causa do custo de um dia de reportagem perdida - que na visão geral de muitos é visto como 'uma folga'.
Na época do caso PCC, por exemplo, a imprensa paulista deu um verdadeiro vexame na cobertura. Aterrorizou a população com muitas informações erradas e, dê certo, no desespero de furar a concorrência, fez cara de assustados. Pouco vi do arcaico e 'engessado' jornalismo na forma que os apresentadores das principais tvs desencadeavam novidades para acalmar a população. Pareceu-me que eram atores representando. As capas dos principais impressos jamais deixariam de publicar fotos com pura violência.
As empresas desprezam capacitar jornalistas para enfrentar a violência por causa do custo de um dia de reportagem perdida - que na visão geral de muitos é visto como 'uma folga'.
Na época do caso PCC, por exemplo, a imprensa paulista deu um verdadeiro vexame na cobertura. Aterrorizou a população com muitas informações erradas e, dê certo, no desespero de furar a concorrência, fez cara de assustados. Pouco vi do arcaico e 'engessado' jornalismo na forma que os apresentadores das principais tvs desencadeavam novidades para acalmar a população. Pareceu-me que eram atores representando. As capas dos principais impressos jamais deixariam de publicar fotos com pura violência.

Até o Orkut contribuiu para tamanho pânico. Lembro-me que naqueles dias andei por toda a cidade de São Paulo e não vi uma única pessoa que não estivesse apavorada! Me viam de longe, abaixavam as cabeças e olhavam de canto de olho, com medo e receio. Eu poderia ser o algóz delas?!
A imprensa carioca
Há anos que a imprensa carioca está mais preparada para noticiar os factóides violentos do dia-a-dia do Rio. Por lá, a imprensa não se perde em meio ao tiroteio e não dramatiza os fatos (ao menos com expressões faciais).
Há anos que a imprensa carioca está mais preparada para noticiar os factóides violentos do dia-a-dia do Rio. Por lá, a imprensa não se perde em meio ao tiroteio e não dramatiza os fatos (ao menos com expressões faciais).
Nessa falta de preparo dos jornalistas brasileiros -- principalmente dos paulistas --, quem perde é a população.