sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O leopardismo imperial

Por Atilio Borón

Finalmente chegou o grande dia. Toda a imprensa mundial fala exclusivamente da nova era aberta pelo acesso de Barack Obama à Casa Branca. Isto confirma os prognósticos pessimistas acerca do papel retrógrado que os meios de comunicação do establishment cumprem ao aprofundar, com as ilusões e enganos da sua propaganda, a conversão à "sociedade do espectáculo", uma involução social onde o nível intelectual de grandes segmentos da população é rebaixado sistematicamente através da sua cuidadosa deseducação e desinformação. A rebaixante "Obamamania" é um magnífico exemplo disso.

Obama chegou à presidência dizendo que representava a mudança. Mas os indícios que surgem da conformação da sua equipa e das suas diversas declarações revelam que se há algo pelo que a sua administração primará é pela continuidade e não pelas mudanças. Haverá algumas, sem dúvida, mas serão marginais, em alguns casos cosméticas e nunca de fundo. O problema é que a sociedade norte-americana, especialmente no contexto da formidável crise económica com que se debate, precisa mudanças de fundo, e estas requerem algo mais que simpatia e eloquência no discurso. É preciso lutar contra adversários ricos e poderosos, mas nada indica que Obama esteja sequer remotamente disposto a considerar tal eventualidade. Vejamos alguns exemplos:

Mudança? Designando como chefe do seu Conselho de Assessores Económicos Lawrence Summers, antigo secretário do Tesouro de Bill Clinton e artífice da inaudita desregulamentação financeira dos anos noventa, provocadora da actual crise? Mudança? Ratificando como secretário da Defesa Robert Gates, designado por George W. Bush para conduzir a "guerra contra o terrorismo" por agora encenada no Iraque e Afeganistão? Mudança? Com personagens como o próprio Gates, ou Hillary Clinton, que apoiam sem restrições a reactivação da quarta frota destinada a dissuadir os povos latino-americanos e caribenhos de antagonizar os interesses e os desejos do império? Na sua audição perante o Senado, Clinton disse que a nova administração Obama deveria ter uma "agenda positiva" para a região, para neutralizar "o medo espalhado por Chávez e Evo Morales". Seguramente referir-se-ia ao medo de superar o analfabetismo ou terminar com a ausência total de cuidados médicos, ou ao medo que geram as constantes consultas eleitorais de governos como o da Venezuela ou da Bolívia, muito mais democráticos que o dos Estados Unidos, onde ainda existe uma instituição tão opaca como o colégio eleitoral que permitiu, como ocorreu em 2000, que George W. Bush derrotasse nesse âmbito antidemocrático o candidato que havia obtido a maioria do voto popular, Al Gore? Poderá esta secretária do Estado representar alguma mudança?

Mudança? Quando o líder político ficou fechado num estrondoso mutismo perante o brutal genocídio perpetrado em Gaza?

Que autoridade moral tem para mudar algo quem actuou desse modo? Como se pode supor que representa a mudança uma pessoa que diz à cadeia televisiva Univisión que "Chavéz foi uma força que impediu o progresso da região, (…) que a Venezuela está a exportar actividades terroristas e a dar abrigo a entidades como as FARC"? Tal despropósito e semelhantes mentiras não podem alimentar a mais pequena esperança e são confirmadas pela nomeação como um dos principais conselheiros sobre a América Latina do advogado Greg Craig, antigo assessor da inefável Madeleine Albright, ex-secretária de Estado de Bill Clinton, a mesma que dissera que as sanções contra o Iraque após a primeira Guerra do Golfo (que custaram entre meios milhão e um milhão e meio de vidas, predominantemente de crianças) "tinham valido a pena". Craig, como advogado, representa ainda Gonzalo Sánchez de Lozada, cuja extradição para a Bolívia foi solicitada pelo governo de Evo Morales para ser julgado pela repressão selvagem das grandes insurreições populares de 2003 que deixaram um saldo de 65 mortos e centenas de feridos. As suas credenciais são, pelo que vemos, perfeitas para produzir a tão desejada mudança.

Na mesma entrevista, Obama manifestou-se disposto a "suavizar as restrições às viagens e às remessas para Cuba", mas esclareceu que não contempla pôr fim ao embargo decretado contra Cuba em 1962. Disse ainda que poderia dialogar com o presidente Raúl Castro sempre e quando "La Habana se mostrar disposta a desenvolver as liberdades pessoais na ilha". Enfim, a mesma cantilena reaccionária de sempre. Um caso de gatopardismo de estirpe pura: algo tem de mudar, neste caso a cor da pele, para que nada mude no império.

Artigo veículado no site resistir.info

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Reclama aí Malu!

Malu Xavier · Olinda (PE) · 20/12/2006 14:34

Irrita-me muito quando eu vejo alguém limpando a calçada com jatos d'água.
O cara aqui do prédio do lado faz isso. Toda semana pega a mangueira e começa a tirar folhas do telhado e do chão empurrando-as com a água que sai da mangueira.
Mas que desperdício, hein? Vai pegar uma vassoura, ô filho da puta.

Talvez porque eu seja meio que a defensorazinha da natureza, que já fica com a consciência pesada quando toma um banho mais demorado(caô) ou quando deixa a torneira aberta enquanto escova os dentes ou quando gasta papel à toa.

Outro dia no ônibus uma mulher jogou um papel de bala pela janela e eu, sentada no banco ao lado dela, disse "Tem uma lixeira ali do lado, por que tu atirou o papel pela janela?", quando na verdade o que eu queria era ter dado um 'pedala-robinho' nela e saído correndo.
O pior é que, no fundo, esses detalhes não valem quase nada. Porque aí tu liga a TV e vê um navio derrubando 10 toneladas de petróleo numa baía, uma empresa despejando todo lixo num rio, um país não querendo assinar o tratado mundial da preservação do meio-ambiente.

Segue minha teoria: 95% das pessoas são burras e, das 5% que restam, 95% se esforçam pra também ser. E eu odeio pessoas burras.

* Essa é para complementar o texto acima:

"confesso que ele tem a razão, tanto que shows como Fresno e Lyse em porto alegre era tudo muito bom mas agora tudo é Fresno e todo mundo é emo. Tá foda, mas ainda escuto e ainda considero. Mas confesso,que foi uma palhaçada a saida do Lezo porque ele esta desde o inicio e ajudou muito a banda pra colocarem outro baixista como se nada tivesse acontecido por essas e outras o Fresno mudou sim e não foi pra melhor"

Eu juro que não sei de quem é a culpa. Das escolas? Dos professores? Da internet? Como estas pessoas vão escrever uma redação para o vestibular?

Isso só comprova minha teoria de que a burrice entre os adolescentes está em plena ascensão, e no ano 2060 o mundo vai acabar por alguma estupidez humana.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Fórum Social Mundial pede socorro em nome da Amazônia


Por Agência Efe


Milhares de pessoas lançaram um grito de socorro em nome da Amazônia, na primeira das diversas atividades do Fórum Social Mundial, que começa hoje em Belém.

Recebidos por uma multidão, cerca de 1.500 índios e ativistas de grupos ambientalistas que participam do encontro contra a globalização se reuniram no campus da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) para formar a frase "Salvem a Amazônia".Índios de Brasil, Bolívia e Peru se juntaram no ato com ativistas de América Latina e Europa, a maioria dos participantes do Fórum Social Mundial.

A índia aimara boliviana Viviana Lima, que viajou de La Paz a Belém para o encontro, disse à Agência Efe que o ato era também "uma homenagem à Pachamama", como os índios do Planalto chamam a "Mãe Terra"."Viemos ao fórum para que todos possam escutar a voz dos povos indígenas, que não querem ver suas terras e suas águas transformadas em mercadorias", apontou.
O ato, fotografado de dois helicópteros que sobrevoavam o campus da UFRA, foi organizado por líderes indígenas e grupos ambientalistas americanos e europeus, como a Amazon Watch, Amazon Alliance, Rainforest Action Network e o SpectralQ.Segundo a Amazon Watch, a intenção foi "chamar a atenção sobre o aumento do problema ecológico e social das selvas amazônicas".

Em comunicado, a ONG afirmou que a Amazônia está "sob uma ameaça grave pela expansão industrial, agrícola e urbana, e se aproxima rapidamente de um ponto crucial"."Quase um quinto da floresta amazônica foi desflorestada nas últimas quatro décadas, e a cada ano, entre 11 mil e 27 mil quilômetros quadrados de florestas são destruídos", disse a Amazon Watch.

Além disso, a ONG indicou que "se os planos de desenvolvimento para a Amazônia continuarem sem controle, esta região primordial para a estabilidade climática, estará à beira de uma permanente ruína ecológica em um período de 10 a 20 anos", o que vai acelerar o processo de reaquecimento global.

O Fórum Social Mundial, que começará formalmente hoje com uma grande manifestação pela paz e a Justiça social, terá este ano um forte conteúdo ambiental.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Feliz Aniversário, envelheço na cidade


Parabéns! É um orgulho participar de sua história. São Paulo, 455 anos.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Sebo não é depósito de papel velho

Por Isabella Mendonça

Em Portugal a palavra alfarrábio ainda é usada para designar um livro velho e também uma livraria de livros antigos, e o alfarrabista é aquele que os comercializa. No Brasil, a livraria que comercializa livros usados é conhecida como sebo. Desconhecemos a época em que essa palavra passou a ser adotada em nosso país, mas certamente deriva da idéia de que um livro usado é ensebado pelo próprio manuseio constante. E o livreiro de livros usados, ainda de acordo com o Aurélio é sebista. Além dessa indagação, com freqüência sou surpreendida com exclamações de surpresa, de pessoas que desconhecem completamente essa atividade. Há aquelas outras ainda, que apesar de a conhecerem, não adquirem livros usados pois acreditem, pasmem, que o livro velho pode ser transmissor de doenças, entre outras coisas.

É claro que, numa sociedade de consumo como a nossa, onde a idéia de sucesso pessoal está ligada ao poder aquisitivo da novidade, do último modelo de carro à roupa da moda, a idéia do livro velho soa, para muitos, como uma extravagância. Felizmente, não é assim que a confraria de iniciados pensa. Os chamados ratos de sebo, que vasculham as prateleiras com a volúpia de quem garimpa tesouros, aquela edição procurada há anos, ou simplesmente à busca do prazer da surpresa, às vezes contido simplesmente no manuseio do livro, no apreciar sua arte gráfica ou no percorrer os olhos pelas ilustrações, como verdadeiro objeto de arte, de conhecimento e de paixão. Para esses, nada é comparável à surpresa, à alegria do "achado". Um volume que, certamente já passou pelas mãos de tantos, sem que lhe tivessem notado o valor, que pode ir desde o simples gosto pessoal por determinado assunto, uma peça da coleção que cada um estabelece para si, uma primeira edição de poucos e raros exemplares no mercado, uma encadernação artística, enfim, um exemplar que represente para o seu "descobridor" algo especial ou apenas necessário a um trabalho de pesquisa.

Para se ter uma idéia do perfil desse devorador de alfarrábios, ele tem em média mais de 30 anos, quase sempre possui instrução de nível superior, possui uma cultura geral bastante boa, e adora trocar informações e contar histórias, como todo bom pescador.

Com o elevado preço dos livros, outro consumidor descobriu a vantagem do livro usado: o estudante (ou os pais do estudante) que, antes de o procurarem nas livrarias convencionais, fazem uma pesquisa no sebo à busca de um exemplar que, na maioria dos casos, custa menos de 50% do novo. Como cada vez se lê menos, e o nosso é um país de pessoas com menos de 30 anos, este novo consumidor é o que realmente mantém os sebos em atividade. Além desses consumidores, há outro tipo de pessoa que procura o sebo após uma limpeza na casa e um desejo urgente de se livrar do lixo acumulado durante anos. O que é pior, na maioria das vezes é lixo mesmo, que vai de cadernos escolares dos filhos que já casaram a livros de primeiro grau já totalmente rabiscados, rasgados, cheirando a mofo pelo longo tempo armazenado em úmidos porões. Essas pessoas confundem sebo com depósito de papel velho e ficam muito indignadas quando o livreiro se nega a receber o produto da faxina, mesmo de graça. Não entenderam o valor e o verdadeiro papel de uma livraria de livros usados, preservadora da memória do município, do estado, do país, do planeta, guardiões de tesouros do saber, que fazem circular obras às vezes editadas apenas uma vez e, não fossem esses caminhos mágicos do percurso do livro, seriam transformados em tiras para reciclagem. Um sebo não é depósito de papel velho e muito menos um mero comércio, um sebo é um repositório da memória. "LIVRO NOVO É AQUELE QUE VOCÊ NÃO LEU. EXPERIMENTE."

Compacto extraído de diálogo com autor do blog http://blog.alpharrabio.com.br

domingo, 18 de janeiro de 2009

O MST DE ONTEM E DE HOJE


Por THIAGO ERMANO

Desde o nascimento, a história do MST (Movimento dos Sem Terras) é marcada por lutas armadas, greves de fome e discussões - muitas vezes sem resultado - com representantes do governo.

Na década de 1980 o êxodo rural, a internacionalização do Brasil e o abandono dos trabalhadores do campo fizeram do MST ganhar força e ser visto de perto por muitos como radicais e indesejáveis por governos de direita, entidades de classes intelectuais e outros grupos, que mantinham o País nas mãos.

O movimento nasceu pelo cansaço e revolta de subexistir às margens do Brasil em evolução. Eram trabalhadores do campo que plantavam de tudo para o que viviam nas cidades. Chegava a hora de reagir e exigir o que a terra poderia lhes dar, além de comida: um título, um lugar próprio e que ninguém pudesse tirá-los do lugar onde sempre trabalhariam em prol do sustento.

A religião também ajudou nesse movimento social. Com a expulsão de muitas famílias em engenhos, a fome, o desânimo e a fé foram pontos marcantes para a busca de condições melhores para os pequenos agricultores campesinos.

Cinco anos depois, as condições sub-humanas em que viviam as famílias rurais - e que migravam cada vez mais para zonas urbanizadas, em busca de terras para tomarem posses - já eram discutidas no 1º Congresso Nacional dos Sem Terra.

O movimento conta hoje com cerca de 400 associações de produção, comercialização e serviços. São 49 Cooperativas de Produção Agropecuária, com 2299famílias associadas. O movimento mantém 32 Cooperativas de Prestação de Serviços com 11174 sócios diretos - duas Cooperativas Regionais de Comercialização e três Cooperativas de Crédito com 6521 associados.

UMA MANCHA NA HISTÓRIA DO BRASIL: O MASSACRE DE CARAJÁS

No dia 17 de abril de 1996, o 19 sem-terra foram executados pela Polícia Militar do Pará, após um confronto com 1500 ocupantes que estavam acampados na região. A ação campesina não era violenta, apenas marchava em protesto contra a demora da desapropriação de terras na região que nada mais produziam. A ordem para a ação policial partiu do Secretário de Segurança do Pará, Paulo Sette Câmara para que eles fossem retirados à força, desobstruindo a rodovia PA-150, que liga a capital Belém ao sul do estado.

Paulo Sette Câmara declarou depois do ocorrido que autorizara "usar a força necessária, inclusive atirar". De acordo com os sem-terra ouvidos pela imprensa na época, os policiais chegaram ao local jogando bombas de gás lacrimogêneo. Os sem-terra revidaram com foices, facões, paus e pedras. A luta estava armada...

Acuada pelo revide inesperado, a polícia recuou atirando. Além das 19 pessoas que morreram na hora, outras sessenta e sete ficaram feridas. Anos depois, outras duas morreram, vítimas das sequelas deixadas pelo confronto sangrento.

Segundo o legista Nélson Massini, que fez a perícia dos corpos, pelo menos 10 sem-terra foram executados. Sete lavradores foram mortos por instrumentos cortantes, como foices e facões.

O ministro da Agricultura da época, Andrade Vieira, encarregado pela reforma agrária, pediu demissão na mesma noite. O caso ganhou repercussão internacional, o que fortaleceu o ideal do movimento.

Ainda hoje a violência no campo tem ganhado destaque nas estatísticas da luta pela terra em todo o País. Só no ano passado, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra, houve 1690 casos de crises no campo, envolvendo mais de um milhão de pessoas e resultando na morte de 73 agricultores. Os índices alcançados no primeiro ano do Governo Lula são os mais altos desde 1985.

VITÓRIAS E FRUSTRAÇÕES: 25 ANOS DE MST

O movimento de esquerda, que tem como objetivo a luta em defesa dos direitos camponeses chega aos 25 anos bem diferente de seu começo desbravatório. Mais politizado e, de certo, mais polido, perdeu espaço nas lutas sociais do País a partir de 2002, com a chegada de um dos principais militantes de esquerda do Brasil à presidência da república: Lula. Com os auxílios "sociais" concedidos pelo Governo Federal (como o Bolsa Família), a diminuição de acampamentos caiu drasticamente (quase 90% dos que buscavam um espaço já estão assentados) perdeu-se a razão de lutas mais agressivas em busca dos objetivos.

Uma pesquisa do Data Folha, de 1996, mostrou que para centenas de membros do MST, a razão para a entrada no movimento era atribuída a questões econômicas, ou seja, condições de pagar o que se come e onde se mora. Não que esse número signifique a Reforma Agrária brasileira. Segundo dados fornecidos pelo Governo Federal, entre 2003e 2007, 68,5% dos sem-terra foram assentados na Amazônia Legal. Bem longe das bases tradicionais das regiões Sul, Sudeste e Nordeste.

A bandeira vermelha petista virou oposição para o MST. Segundo o professor da UNESP, Bernarndo Fernandes, "o papel atual do movimento é seguir lutando para o desenvolvimento a partir dos paradigmas que defendem o campo como lugar de vida, onde as pessoas possam produzir produtos saudáveis, recuperando ambientes degradados pela produção monocultura de grande escala".

Já vai tarde!

Ficarão impunes?

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Eu posso passar? Aliás, é o meu direito passar!

Três semanas de genocídio estão sendo completadas em Gaza. Em seu 21º dia de invasão, Israel já tirou a vida de 1.100 palestinos e feriu mais de 4000. A população de 1,5 milhão de habitantes sofre com o massacre que estende-se a conflitos bem maiores.

A cada passo dado, Ehud Olmert, premiê de Israel regozija-se pelos feitos do seu exército sionista. Tempos atrás, a guerra de Olmert era contra a sua própria imagem. Desgastado por índicios de corrupção, o premiê conta hoje com o apoio de todos os soldados israelenses. Se um militante do Hamas for assassinado diáriamente, isso significa o apoio de um cidadão hebreu por dia.

Ex-Mossad, a ministra do Exterior, Tzipi Livni argumenta que o principal alvo de Israel é o Hamas. Por que então, um regime democrático como é o caso do país da ministra, não usa de diplomacia e negocia com o grupo considerado terrorista, já que o mesmo grupo foi eleito democraticamente pela população palestina? Said Siam, ministro do interior, foi assassinado por bombardeios aéreos israelenses ontem enquanto permanecia em seu escritório. Serão atos como esse um desrespeito a democracia civilizada?

Para onde irá a população desamparada que vive em Gaza? Enquanto egípcios e americanos descorrem sobre como alcançar uma trégua, os cidadãos palestinos fogem de problemas muito piores que capsulas de armas modernas, a fome. Em cenário de destruição, fica difícil enchergar um horizonte de esperanças, pois o grande muro construído por Israel atrapalha a vista.

Sem escolas, comida, água, remédios e vestimenta, alguém ainda acredita que o calado Obama irá apaziguar o panorama catastrófico no Oriente Médio? Apenas lembrando que 80% da economia estadunidense é controlada por judeus.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Será medo?


A ofensiva já atinge o seu 19º dia consecutivo. Pedras, destruição e corpos. Atualmente a paisagem em Gaza não é a das melhores, nem crianças são poupadas pelos nazi-semitas. Mais de 900 palestinos, a maioria civis foram mortos pelo poderio militar israelense. Qual será o limite?

Hizbollah ou Resistência Árabe Islâmica. Por que Israel tem tanto medo de abrir outra frente de batalha?

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Teorias primatas e revolução externa aos meios de comunicação - Parte I


Muito me entristece a obrigação moral de escrever esta declaração, pois jamais imaginaria, nem em meus mais profundos pesadelos, a cruel e medonha situação atual do jornalismo e cultura brasileiros. Brasileiro, somente, por ser exercido por nativos, os quais são escolados, baseados e residentes em outras nações.

Me encara de frente! É que você nunca quis ver, não vai querer entender meu lado, meu jeito. O que eu herdei de minha gente nunca posso perder. Me larga!”

As revoluções podem até serem alusões de acontecimentos estrangeiros, no entanto, a necessidade da participação do conflito interno é primordial. Independendo da área ou idade, isto é um fato, portanto não me venham chamar de revolucionária uma pré-adolescente, anti-escola que canta em inglês.
A revolução começa aqui! Na sua língua, no seu dialeto, na sua origem! De nada adianta pregar tropicalismo sobre as frases da Madonna.

Tendo dito isso, prossigamos para os próximos da escala. Os grandes tubarões do jornalismo. A elite, os consagrados que opinam sobre a guerra de terceiros sem as devidas atualizações, bem como a famosa lenta da imparcialidade, a grande lenda do jornalismo.


Homem primata. Capitalismo selvagem.”

Aos senhores jornalistas/ colunistas da Folha de S. Paulo,
Um pouco de respeito, se não pela profissão exercida, pelo dinheiro pago pela população na compra do jornal.

Aparentemente a teoria da evolução... é só teoria.
MAS já que a revolução começa aqui, comecemos entendendo nosso próprio hino.

Hino Nacional Brasileiro
Parte I

As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado [grito] retumbante [ressoante] de um povo heróico, e nesse instante, o sol da liberdade brilhou no céu da pátria em raios fulgidos [brilhantes].

Se conseguimos conquistar com braço forte o penhor [garantia] desta igualdade em teu seio, ó Liberdade, o nosso peito desafia a própria morte.

Ó pátria amada, idolatrada. Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vivido de amor e de esperança desce à terra se a imagem do cruzeiro resplandece [brilha] em teu formoso céu risonho e límpido [nítido].

Gigante pela própria natureza, és belo, és forte impávido [destemido] colosso [pessoa agigantada, grande poderio], e o teu futuro espelha essa grandeza, terra adorada.

És tu, Brasil, entre outras mil, ò pátria amada.

Brasil, ó pátria amada, És mãe dos filhos deste solo gentil, ó pátria amada.

Parte II

Deitado eternamente em berço esplêndido, ao som do mar e à luz do céu profundo.

Fulguras [brilhas], ó Brasil, florão [jóia] da América, iluminado ao sol do Novo Mundo.

“Nossos bosques tem mais vida, nossa vida, no teu seio, mais amores”. E teus risonhos, lindos campos tem mais flores do que a terra mais garrida.

Ó pátria amada, idolatrada. Salve! Salve!

Brasil, que o lábaro [bandeira] que ostentas [adota] estrelado seja símbolo de amor eterno, e que o verde louro desta flâmula [bandeira] diga: “paz no futuro e glória no passado”.

Mas, se ergues a clava [bastão] forte da justiça, verás que o filho teu não foge a luta. E quem te adora, não teme a própria morte.

És tu, Brasil, entre outras mil, ò pátria amada.

Brasil, ó pátria amada, És mãe dos filhos deste solo gentil, ó pátria amada.

História ao gosto do freguês

Por Antonio Luiz Monteiro Coelho da Costa

Carta Capital - 12/01/09

Apoiar incondicionalmente as ações israelenses nunca pareceu tão tolo. No caso do jornalista português João Pereira Coutinho, em sua coluna na Folha de S.Paulo de 6 de janeiro, chegou-se aos mais profundos abismos da estupidez. Propôs um exercício de história alternativa, no qual o Brasil foi atacado em 1967 por três potências latino-americanas (sic), uma delas o Uruguai (!), que acaba ocupado. Em 2005, o Brasil se retira do Uruguai, como “primeiro passo para a existência de dois Estados soberanos, o Brasil e o Uruguai” (sic), mas o Rio Grande do Sul é bombardeado por terroristas uruguaios, apoiados por uma Argentina “liderada por um genocida que deseja ter capacidade nuclear para riscar o Brasil do mapa”. O Brasil então invade o Uruguai “para terminar, de uma vez por todas, com a agressão de que é vítima”.

Difícil imaginar recurso mais patético do que tentar mobilizar o chauvinismo dos brasileiros convidando-os a se imaginarem ameaçados pelo Uruguai e pela Argentina – mesmo que, além disso, essa ficção não falsificasse radicalmente a história e o contexto do conflito. Experimentemos tornar a analogia um pouco mais completa e assumir o ponto de vista do outro lado, por mais que isso possa soar politicamente incorreto.

Suponhamos que na Segunda Guerra Mundial não houvesse ocorrido o Holocausto, mas acabasse em completa destruição, desindustrialização e desmembramento completo da Alemanha (como chegou a propor o chamado plano Morgenthau, em 1944) e que sua consequência fosse o êxodo de milhões de alemães da Europa, impelidos pela destruição de sua indústria a se estabelecerem em outras partes do mundo.

O Brasil, no qual já havia uma importante colônia alemã e que acontecia ter sido ocupado pelos britânicos em uma guerra anterior, é seu destino preferencial. As nações ocidentais penitenciam-se da culpa pelo sofrimento dos refugiados alemães inocentes aprovando um plano para dividir o país entre nativos e imigrantes. Desafiados pelos nativos, em 1948 os imigrantes alemães e os descendentes de alemães que já viviam no Brasil se apoderam de três quartos do País e o transformam em um Estado de Teutônia, ao qual germano-descendentes de todo o mundo são convidados a imigrar, criar “um posto avançado da civilização” e “fazer florescer o sertão”.

Uma minoria de brasileiros permanece em Teutônia como cidadãos de segunda classe. A grande maioria é obrigada a implorar asilo na Argentina, Bolívia, Paraguai e Venezuela, ou se aglomerar em campos de refugiados no Rio de Janeiro e Nordeste, que se unem a outras nações latino-americanas. Estas, em 1967, desafiam a Teutônia e são derrotadas, o que resulta na ocupação total do que restava do território brasileiro.

A Teutônia continua a receber imigrantes e incentiva seu estabelecimento nos territórios recém-ocupados, distribuindo essas terras aos recém-chegados. Mas alguns brasileiros reagem à ocupação formando organizações de resistência que cometem atentados contra o governo e civis teutônicos. Algumas dessas organizações exigem a expulsão dos invasores e a restituição total do antigo território do Brasil, outras, conformam-se em aceitar um Estado brasileiro dentro dos limites de 1967 – Estado do Rio e Nordeste.

Os teutônicos não dão mostras de levar a sério essa possibilidade, apesar das pressões internacionais, até que o custo excessivo do conflito e da ocupação leva seu governo a decidir se retirar do Rio de Janeiro, imensa favela de 30 milhões de refugiados, e de municípios áridos, esparsos e superpovoados do interior do Nordeste, cercados de muralhas, postos de vigilância e prósperas fazendas teutônicas.

Apesar da resistência militante de alguns milhares de teutônicos que haviam recebido terras perto de Nova Friburgo, a retirada é efetivada e a administração desses guetos entregue a uma “autoridade brasileira” gerenciada por um partido corrupto e ineficaz, que continua a reivindicar inutilmente a independência dentro dos limites de 1967. Sua sede é um bolsão isolado em torno de Juazeiro do Norte, cercado de tropas teutônicas.

Algum tempo depois, a maioria dos refugiados elege para a autoridade uma facção radical da resistência, como a única capaz de impor alguma ordem e trazer alguma esperança e dignidade, principalmente no inferno no qual se transformou o antigo Estado do Rio. Seus territórios são impedidos de receber recursos e se comunicar com o mundo exterior, seu governo é sistematicamente sabotado e depois dissolvido pelo presidente títere, cuja guarda reprime violentamente a facção radical nos guetos nordestinos. A “autoridade brasileira” não consegue, porém, recuperar o controle do Rio de Janeiro, onde seus partidários são facilmente derrotados pela facção radical. Seus militantes, em protesto contra o bloqueio continuado de seu território, lançam pequenos foguetes que ocasionalmente atingem alvos aleatórios nas cidades “teutônicas” de Neubonn (Juiz de Fora) e Neuköln (Taubaté). Teutônia reage com bombardeios que matam e mutilam dezenas de milhares de homens, mulheres e crianças e com uma invasão maciça do Rio de Janeiro.

Ah, sim, e os militantes têm a simpatia do governo populista do México, que opera centrais nucleares, pesquisa o enriquecimento de urânio e cujo presidente, dado a bravatas, diz um dia que “o regime que ocupa São Paulo precisa desaparecer das páginas do tempo” – o que a mídia teutônica traduz como “riscar Teutônia do mapa”.

Absurdo? Ridículo? Sem dúvida. Mas algo menos que a versão do senhor Coutinho. Fantasia por fantasia, esta se parece mais com o que se passou e continua a se passar no Oriente Médio.

Mas o fato é que história no condicional, seja qual for seu potencial retórico e literário, não tem valor científico, jurídico ou político. Convenhamos em deixar os absurdos retóricos de lado e analisar o mundo real.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Um Israel satânico e genocida

por Khalid Amayreh

Durante anos tenho advertido que Israel é psicologicamente e moralmente capaz de executar um holocausto ou um genocídio contra o povo palestino. É desnecessário dizer que os horríveis acontecimentos das últimas duas semanas em Gaza confirmaram e justificaram as minhas convicções. Israel, governo e povo, parece possuírem a propensão psicológica que os leva a uma tal monstruosidade.

Sim, há uma minoria de judeus israelenses e judeus não-israelenses que dizem "Não" a todos estes males e crimes que Israel está a cometer em seu nome. Contudo, vamos ser honestos e realistas. Estas pessoas são uma pequena minoria e têm muito pouco influência, se é que alguma, sobre o governo e o exército israelense. Hoje, o que muitas pessoas pensaram que seria impensável ou absurdo quanto à extensão à qual Israel estaria disposto a ir na barbarização do povo palestino parece bastante possível à luz do comportamento nazi do Estado judeu na Faixa de Gaza.

Dada a mentalidade israelense, Israel pode bem estar à espera de que a mais recente carnificina genocida possa ter um certo efeito de des-sensibilização e des-mistificação sobre as percepções e atitudes do povo. A lógica é bastante simples. Se o mundo pode ser intimidado ou remetido ao silêncio e à apatia quando Gaza é arrasada e milhares dos seus habitantes são sacrificados em massa à plena vista da humanidade, o mesmo mundo pode do mesmo modo ser manipulado de modo semelhante para aceitar um genocídio ainda maior.

Na terça-feira, 6 de Janeiro, um oficial israelense, Eli Yeshai, apelou ao extermínio total de Gaza. O líder do ultra ortodoxo partido Shas argumentou que "o extermínio do inimigo é aprovado pelo Torá". Outros líderes políticos e religiosos israelenses ultimamente têm falado com entusiasmo da necessidade de "apagar Gaza da face da terra" e "aniquilar tudo o que se move ali".

Curiosamente, isto não é de modo algum uma opinião minoritária em Israel. Na verdade, alguém poderia seguramente argumentar que a "ideologia da aniquilação" representa agora a corrente principal na sociedade israelense. Como todos nós sabemos, Israel emprega pesadamente a falsidade, o engano e a desinformação para esconder, ou pelo menos borrar, a sua criminalidade e a sua barbárie.

A principal tarefa da máquina israelense do hasbara (os esforços do governo israelense e dos judeus sionistas para justificar os crimes do Estado de Israel) sempre foi e continua a ser transformar o negro em branco, o branco em negro e a grande mentira numa "verdade" glorificada por milhões, especialmente no Ocidente.

Para espalhar estas mentiras obscenas e "realidades virtuais", o governo israelense depende em grande medida dos media controlados ou influenciados por judeus no mundo ocidental, especialmente na América do Norte onde contar a verdade acerca de Israel é o supremo tabu. Na verdade, o que está a acontecer em Gaza é um enorme massacre de proporções genocidas como muitos judeus conscienciosos testemunharam.

O que mais se pode dizer deste desumano, deliberado e indiscriminado bombardeamento de bairros densamente povoados e campos de refugiados? Acredito que expressões como "enormes massacres" e "carnificina genocida" utilizado para o pesadelo de Gaza não podem ser descartadas por Israel e seus apoiantes simplesmente como exageros retóricos. Isto é, a menos que Israel encare os sofrimentos físicos e mentais como falsos, provavelmente porque os não judeus, ou "goim", são realmente considerados "animais humanos" por uma ampla e crescente classe de fanáticos rabis, políticos e líderes militares.

Até agora, mais de 4000 habitantes de Gaza foram cruelmente mortos ou mutilados ou incinerados em menos de duas semanas de intenso e indiscriminado bombardeamento aéreo e por artilharia alvejando tudo e todos. Mesquitas, lares, edifícios públicos, abrigos, escolas, faculdades, dormitórios, fábricas, instituições culturais, negócios, mesmo hospitais e farmácias assim como toda a infraestrutura civil foram bombardeados e reduzidos a entulho.

O bombardeamento raivoso de elevadas altitudes exterminou famílias e destruiu bairros inteiros. Isto provavelmente é o que os líderes israelenses tinham em mente quando falaram anteriormente acerca de uma campanha de "choque e pavor" contra Gaza.

Em 6 de Janeiro, tanques israelenses dispararam várias bombas de artilharia numa escola no campo de refugiados Jabalya, matando mais de 40 civis, principalmente crianças e mulheres, que haviam procurado abrigado na instalação da UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos). Dúzias de outros foram feridos, muitos criticamente.

Porta-vozes militares israelenses, que são realmente mentirosos profissionais, afirmaram que foram vistos combatentes palestinos na vizinhança do edifício e que alguns deles disparam sobre tropas israelenses a partir da escola. Contudo, responsáveis da ONU em Gaza negaram categoricamente o relato israelense, com um responsável da ONU a dizer que estava "99,99%" certo de que o exército israelense estava a mentir.

Anteriormente, a força aérea israelense atingiu um velório, matando 15 membros da mesma família. A morte pornográfica de civis não tem outra explicação senão o facto ostensivo de que Israel está a adoptar uma abordagem sem limitações em relação a Gaza, a qual ainda está sob ocupação israelense efectiva apesar da retirada das tropas israelenses do enclave costeiro há mais de três anos. Bem, se aceitarmos esta lógica, nomeadamente de que tudo é correcto na guerra, então os judeus deveriam parar de queixar-se acerca do que os exércitos de Hitler lhes fizeram durante a II Guerra Mundial.

É simplesmente inaceitável aplicar dois padrões de moralidade, um para judeus e outro para não-judeus. Pois se o que Israel está a fazer em Gaza é certo, como Israel e seus apoiantes sustentam, então o que os nazis fizeram na Europa há várias décadas também deve ter sido certo. E vice-versa. Afinal de contas, o crime não se torna kosher (legítimo) quando cometido por mãos judias.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Militantes sociais e intelectuais fazem ato em SP contra massacre em Gaza

Para protestar contra o massacre provocado pelo governo de Israel na Faixa de Gaza e a violação de direitos humanos, militantes de organizações da sociedade brasileira (entre elas UNE, CUT, CTB, MST, UBES, CMP, entidades de direitos humanos, intelectuais, estudantes, jornalistas e membros da comunidade palestina) estão organizando uma passeata para o próximo domingo (11) em São Paulo.

A concentração para o ato será no vão do Masp, na avenida Paulista, a partir das 10h.

Apesar de algumas organizações "suspeitas" estarem presentes, vale a pena.

Estudantes israelenses presos por rejeitar alistamento pedem ajuda

Pela Agência Carta Maior

No dia 18 de dezembro de 2008 foi iniciada uma campanha mundial em apoio aos estudantes israelenses presos por rejeitarem o alistamento no exército, por objeção de consciência. Os Shministim defendem um futuro de paz entre israelenses e palestinos e criticam a ação de seu país nos territórios ocupados. Eles esperam receber centenas de milhares de mensagens de apoio que serão entregues ao ministro da Defesa de Israel.

Os Shministim são jovens estudantes israelenses, todos com idade entre 16 e 19 anos, no final do segundo grau. Eles recusam o alistamento no exército de Israel por objeção de consciência. Estão presos por isso. Esses estudantes defendem um futuro de paz para israelenses e palestinos e negam-se a pegar em armas. Além da prisão, enfrentam uma enorme pressão da família, de amigos e do governo de Israel. No dia 18 de dezembro foi iniciada uma campanha mundial pela libertação desses jovens.

Os Shministim pediram ao grupo "Jewish Voice for Peace" para buscar pessoas em todo o mundo para pressionar o governo de Israel. Eles esperam receber centenas de milhares de cartões que serão entregues ao ministro da Defesa de Israel. Eles esperam representar não apenas os milhares que os precederam, não apenas os muitos jovens para quem eles são um exemplo, mas também querem representar pessoas de todo o mundo que querem a paz.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Gerações


Alguém acha que ele vai tomar alguma providência para o massacre palestino em Gaza?


Me refiro ao da esquerda.

Ataques israelenses contra escola da ONU em Gaza deixam três mortos


da Folha Online

Ao menos três palestinos morreram nesta terça-feira em bombardeios israelenses contra uma escola administrada por uma agência da ONU (Organização das Nações Unidas), na Cidade de Gaza, informaram uma fonte médica e um porta-voz da ONU.

Três pessoas morreram em um ataque aéreo israelense na cidade de Gaza contra a escola Asma, no campo de refugiados de Chati, administrada pela UNRWA, a agência da ONU para os refugiados palestinos, afirmou o porta-voz da mesma, Adnan Abu Hasna.
Hasna declarou que 450 pessoas estavam refugiadas na escola para escapar dos bombardeios em outros bairros da cidade.

Um outro porta-voz da agência afirmou à agência internacional de notícias Efe que a escola foi atingida por volta das 23h30 desta segunda-feira (5) (19h30, no horário de Brasília) por fogo israelense direto que provocou a morte de três homens jovens.

Os mortos são três civis homens da mesma família de 24, 25 e 29 anos. "A escola de Asma estava claramente identificada como edifício das Nações Unidas", afirmou a fonte, que disse que sua localização exata, assim como as de todas as instalações da ONU na Faixa de Gaza, tinha sido informada antes ao Exército israelense.

O porta-voz da UNRWA, Christopher Gunnes, qualificou o fato de "uma clara violação humanitária e da legislação internacional", que proíbe disparos contra escolas, hospitais e instalações humanitárias.

A UNRWA protestou perante o governo israelense pelo ataque e exigiu o início imediato de uma investigação imparcial sobre os fatos.

A agência de notícias France Presse informa ainda um segundo ataque a uma escola, em Khan Yunes, sul da faixa de Gaza. Um obus da artilharia israelense atingiu a entrada de uma escola e matou duas pessoas, segundo uma fonte médica.

Israel comanda nesta terça-feira o 11º dia consecutivo de uma grande ofensiva militar contra o grupo islâmico radical na faixa de Gaza, ataques que deixaram mais de 550 mortos e cerca de 2.500 feridos.

Segundo Israel, a ofensiva militar é justamente uma resposta à violação --com o lançamento constante de foguetes-- do Hamas da trégua de seis meses assinada com Israel e que acabou oficialmente no último dia 19.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

O Exército Palestino


Os Nazi-Semitas parecem gostar mais de sangue do que seu conterrâneo Adolf Hitler. "Procurar e Destruir", seja criança, mulher ou idoso.

Apenas lembrando. O Hamas foi eleito democraticamente.
São contra rostos assim que Israel luta? É bem possível...