A cada passo dado, Ehud Olmert, premiê de Israel regozija-se pelos feitos do seu exército sionista. Tempos atrás, a guerra de Olmert era contra a sua própria imagem. Desgastado por índicios de corrupção, o premiê conta hoje com o apoio de todos os soldados israelenses. Se um militante do Hamas for assassinado diáriamente, isso significa o apoio de um cidadão hebreu por dia.
Ex-Mossad, a ministra do Exterior, Tzipi Livni argumenta que o principal alvo de Israel é o Hamas. Por que então, um regime democrático como é o caso do país da ministra, não usa de diplomacia e negocia com o grupo considerado terrorista, já que o mesmo grupo foi eleito democraticamente pela população palestina? Said Siam, ministro do interior, foi assassinado por bombardeios aéreos israelenses ontem enquanto permanecia em seu escritório. Serão atos como esse um desrespeito a democracia civilizada?
Para onde irá a população desamparada que vive em Gaza? Enquanto egípcios e americanos descorrem sobre como alcançar uma trégua, os cidadãos palestinos fogem de problemas muito piores que capsulas de armas modernas, a fome. Em cenário de destruição, fica difícil enchergar um horizonte de esperanças, pois o grande muro construído por Israel atrapalha a vista.
Sem escolas, comida, água, remédios e vestimenta, alguém ainda acredita que o calado Obama irá apaziguar o panorama catastrófico no Oriente Médio? Apenas lembrando que 80% da economia estadunidense é controlada por judeus.
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