terça-feira, 7 de abril de 2009

2010 uma odisséia ao planalto

A bestialidade política mais uma vez rouba a cena em tempos pós-modernos. Os paladinos das coligações digladiam entre si em busca da usurpada faixa de chefe de estado que voltou a períodos “democráticos” após a derrocada da balburdia militar. A súbita volatilidade dos direitões, PSDB e DEM aliada ao pauperismo petista e ao “murismo” – se é assim que podemos chamar indivíduos que permanecem em cima da estrutura de concreto - do PMDB rechaçam ainda mais o ardil eleitoreiro nacional.

Mais do que deflagrada, a disputa inexorável por uma vaga como candidato pelo PSDB já se iniciou há algum tempo. Serra e Aécio, como dizem por de trás dos panos articulam apoios incessantes no coração do partido para a tão sonhada candidatura. A política café-com-leite está prestes a virar um amargo cappuccino. Quietinho com um bom mineiro, o neto de Tancredo flerta como uma virgem adolescente com o ex- Movimento Democrático Brasileiro.

O PMDB, “maior” partido brasileiro já esta cansado de papar cadeiras na câmara e senado, Michel Temer e Sarney não escondem de ninguém que para 2010 o partido será a noiva preterida e não mais um cunhado palpiteiro. Nesse viés surge o nome de Aécio, já que trocas podem ocorrer no teatro de operações. Após a escalavrada entrevista de Jarbas Vasconcelos a revista “Veja”, seu pedido de vice-presidente em uma chapa serrista ficou praticamente estagnado.

Já o Partido dos Trabalhadores, em processo célere de campanha, carrega Dilma por todas as obras do PAC no país. Em pesquisas realizadas anos atrás, mais da metade da população não a conhecia, em tempos modernos seu rosto estampa até mascaras de carnaval. Atentada pela face do poder, Dilma já se auto-plastificou em nome da nação. As adjacências dos finais de semana estão para separar os paladinos rumo a Odisséia de 2010.

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