O espírito natalino contagia toda a burguesia. Mal entendidos são remediados, desculpas são aceitas, e mais admirável do que isso, oferendas são entregues. Oferendas essas que possuem um valor inestimável, pois contemporizam horas, dias e até meses para serem transformadas em relíquias de alto valor. A indústria natalina comandada com punhos de ferro pelo nobre velhinho funciona para atender a esta demanda das classes burguesas, que aguardam ansiosamente pelo natal todos os anos.
Noel espelha-se em Orson Welles e vai muito além de um simples “Cidadão Kane”. A insaciabilidade do idoso o torna um oportunista dos menos afortunados, escravizando-os e alistando duendes para o seu exército de trabalhadores. O momento com a família que deveria ser celebrado com exatidão perde-se em meio às pilhas de embrulhos, mecanicamente realizados pelos duendes do natal.
Máquinas natalinas estão prestes a tomar de assalto os corações e mentes da burguesia. “Franquias Noel” foram abertas em todo mundo. Enxurradas de vestes, calçados e utensílios futuristas serão postos à venda e todo o circo midiático espera o aperto de um botão para começar a circular.
Os abastados tornam-se mais americanos nesta época. Esbaldam-se na cinematografia natalina e destinam parte das oferendas as indústrias Noel de cinema. Os bolsos do velhinho pesam de tanto lucro.
Infelizmente os planos do Papai Noel este ano podem ir por água baixo. Já vem sendo arquitetado há alguns anos um plano carinhosamente chamado de recessão. O Grinch (personagem já conhecido que odeia o Natal e faz de tudo para impedir a comemoração da data festiva) dessa vez foi o próprio burguês comedor de salame e amante do natal. Nos anos 80 a burguesia conheceu e passou a admirar o fruto de Ronald Reagan e Margareth Thatcher, o liberalismo econômico. Apesar de não parecer foi nessa época que o império de “Papi Noel” começaria a ruir.
Revirando-se em sua enorme cama, o velhinho procura entender o motivo desse natal que está por vir, ser um dos mais fracos comercialmente após a grande crise de 29.
Apresentamos Chester! Especiaria natalina que provavelmente estará fora de várias mesas. Esse delicioso parente do frango dever ser cautelosamente recheado, com os ingredientes específicos para assim alimentar as bocas oportunistas das mesas. Caso você exagere no recheio os degustadores plantonistas certamente irão se sentir mal e pior, irão espalhar que seus dotes culinários são obsoletos.
Apresentamos o Mercado de Capital! Especiaria burguesa que provavelmente estará fora de circulação daqui a alguns anos. Esse temperado mundo de fluxo monetário seduz os olhos dos burgueses mais polpudos e de suas pequenas crias. Assim como o Chester, deve-se tomar cautela com o “recheio” econômico. O risco de acumular capital ou recheio deliberadamente pode ser fatal. Uma bolha e PUM! Tudo se perde com apenas um estouro. Os degustadores da bolsa são os chamados especuladores, sujeitos de má fé que lucram com o azar dos outros. Espalham para todo o lado que alguém irá se dar mal e assim como no caso do falatório na mesa do jantar natalino espalham por aí que tempos ruins virão.
O que isso tem haver com o Papai Noel? Tudo!
Seus anões irão trabalhar menos, pois o velhinho não terá como bancar suas pequeninas máquinas. Os burgueses sem um tostão não irão querer os produtos do homem do Pólo Norte que, por efeito da crise estarão bem mais caros. E por fim o consumo natalino será freado por aqueles que mais gostam de ajudar o “Velho Batuta”, a burguesia.
Noel espelha-se em Orson Welles e vai muito além de um simples “Cidadão Kane”. A insaciabilidade do idoso o torna um oportunista dos menos afortunados, escravizando-os e alistando duendes para o seu exército de trabalhadores. O momento com a família que deveria ser celebrado com exatidão perde-se em meio às pilhas de embrulhos, mecanicamente realizados pelos duendes do natal.
Máquinas natalinas estão prestes a tomar de assalto os corações e mentes da burguesia. “Franquias Noel” foram abertas em todo mundo. Enxurradas de vestes, calçados e utensílios futuristas serão postos à venda e todo o circo midiático espera o aperto de um botão para começar a circular.
Os abastados tornam-se mais americanos nesta época. Esbaldam-se na cinematografia natalina e destinam parte das oferendas as indústrias Noel de cinema. Os bolsos do velhinho pesam de tanto lucro.
Infelizmente os planos do Papai Noel este ano podem ir por água baixo. Já vem sendo arquitetado há alguns anos um plano carinhosamente chamado de recessão. O Grinch (personagem já conhecido que odeia o Natal e faz de tudo para impedir a comemoração da data festiva) dessa vez foi o próprio burguês comedor de salame e amante do natal. Nos anos 80 a burguesia conheceu e passou a admirar o fruto de Ronald Reagan e Margareth Thatcher, o liberalismo econômico. Apesar de não parecer foi nessa época que o império de “Papi Noel” começaria a ruir.
Revirando-se em sua enorme cama, o velhinho procura entender o motivo desse natal que está por vir, ser um dos mais fracos comercialmente após a grande crise de 29.
Apresentamos Chester! Especiaria natalina que provavelmente estará fora de várias mesas. Esse delicioso parente do frango dever ser cautelosamente recheado, com os ingredientes específicos para assim alimentar as bocas oportunistas das mesas. Caso você exagere no recheio os degustadores plantonistas certamente irão se sentir mal e pior, irão espalhar que seus dotes culinários são obsoletos.
Apresentamos o Mercado de Capital! Especiaria burguesa que provavelmente estará fora de circulação daqui a alguns anos. Esse temperado mundo de fluxo monetário seduz os olhos dos burgueses mais polpudos e de suas pequenas crias. Assim como o Chester, deve-se tomar cautela com o “recheio” econômico. O risco de acumular capital ou recheio deliberadamente pode ser fatal. Uma bolha e PUM! Tudo se perde com apenas um estouro. Os degustadores da bolsa são os chamados especuladores, sujeitos de má fé que lucram com o azar dos outros. Espalham para todo o lado que alguém irá se dar mal e assim como no caso do falatório na mesa do jantar natalino espalham por aí que tempos ruins virão.
O que isso tem haver com o Papai Noel? Tudo!
Seus anões irão trabalhar menos, pois o velhinho não terá como bancar suas pequeninas máquinas. Os burgueses sem um tostão não irão querer os produtos do homem do Pólo Norte que, por efeito da crise estarão bem mais caros. E por fim o consumo natalino será freado por aqueles que mais gostam de ajudar o “Velho Batuta”, a burguesia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário